Câncer de Mama em Homem
Apesar de o câncer de mama ser mais comum em mulheres, essa doença também pode ocorrer em homens, em uma proporção de 1% (isto é, 1 homem acometido para cada 100 mulheres).
Entre os principais fatores de risco para o câncer de mama masculino, estão:
- Mutação dos genes BRCA 1 e 2
- Síndrome de Klinefelter (ocorre quando os meninos nascem com dois cromossomos X e um Y e se expressa por infertilidade, dificuldades de aprendizagem, braços e pernas longos e testículos pequenos)
- Histórico familiar de câncer de mama e/ou ovário
- Histórico pessoal de irradiação torácica (por exemplo, pacientes que fizeram radioterapia para tratamento de linfoma)
- Alcoolismo
- Doenças do fígado, como cirrose hepática
- Uso de estrógenos (por exemplo para tratamento do câncer de próstata)
- Obesidade
- Alterações testiculares (como testículos não descidos ou infecção pelo vírus da caxumba na vida adulta)
O sintoma mais comum do câncer de mama em homens é o nódulo (ou caroço) palpável e os exames complementares como mamografia e ultrassonografia das mamas podem auxiliar na investigação diagnóstica.
Casos suspeitos devem ser submetidos a biópsia mamária e, se confirmado o diagnóstico de câncer, o tratamento é semelhante ao das mulheres, podendo englobar a cirurgia, a quimioterapia, a radioterapia, a terapia endócrina e a terapia alvo, a depender do subtipo do câncer, do estágio em que a doença se encontra ao diagnóstico e de outros fatores relacionados ao paciente.
O Mastologista é o médico que vai direcionar o paciente em busca da conduta mais adequada para o seu quadro, daí a importância da procura por profissionais especializados no tratamento do câncer de mama.