Exames

Mamografia

A mamografia é o principal exame quando se fala em diagnóstico precoce do câncer de mama, pois é capaz de identificar o câncer em estágios muito iniciais, às vezes, antes mesmo de ser sentido no autoexame ou no exame físico realizado pelo Médico. Dessa forma, ela possibilita um tratamento mais efetivo, diminuindo o número de mortes causadas pelo câncer de mama.

Dependendo da indicação, a mamografia pode ser classificada em dois tipos: mamografia diagnóstica e mamografia de rastreamento. A mamografia diagnóstica é aquela realizada em pacientes sintomáticas ou com exames anteriores alterados. Já a mamografia de rastreamento, é realizada por mulheres que não apresentam sinais ou sintomas de doenças nas mamas e que possuem exame físico e exames de imagem anteriores normais.

A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que a mamografia de rastreamento seja realizada a partir dos 40 anos, uma vez por ano. Portanto, não espere o surgimento de algum desconforto ou nódulo para realizar esse exame! Afinal, a ideia do rastreamento mamográfico é possibilitar o diagnóstico precoce, preferencialmente, antes mesmo que o câncer se expresse clinicamente, o que aumenta, consideravelmente, as chances de cura.

Vale lembrar que é importante que a paciente guarde os exames de mamografia e/ou ultrassom dos últimos três anos e leve-os consigo sempre que for realizar uma consulta com o Mastologista ou exames de imagem da mama, pois a comparação com os exames anteriores é essencial para determinar o quão suspeita é uma lesão, eventualmente, seja encontrada.

Tomossíntese

A Tomossíntese, também conhecida como Mamografia 3D, é considerada uma evolução tecnológica da mamografia digital, pois permite a aquisição de imagens em vários ângulos, e, consequentemente, a visualização de estruturas sobrepostas de maneira mais detalhada. Dessa forma, achados como distorções arquiteturais e assimetrias podem ser melhor esclarecidos, o que aumenta as taxas de detecção do câncer de mama e reduz o número de reconvocações e de biópsias desnecessárias.

Atualmente, a tomossíntese tem sido cada vez mais utilizada no rastreamento do câncer de mama, principalmente em pacientes com mamas densas e/ou de alto risco, porém, o alto custo desse exame dificulta a utilização do mesmo para rastreamento da população geral.